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Câmara Municipal de Monchique atribui um voto de louvor a todos os intervenientes no incêndio que deflagrou de 3 a 9 de setembro

A Câmara Municipal de Monchique (CMM), por proposta do seu presidente, Rui André, deliberou atribuir um Voto de Louvor a cidadãos, corporações de bombeiros, instituições, associações, câmaras Municipais e outros, pelos «serviços prestados, empenho, dedicação e voluntariosa abnegação no cumprimento das funções que lhe foram confiadas ou do apoio que lhes foi solicitado» durante o incêndio que decorreu em Monchique de 3 a 9 de setembro de 2016.

Estiveram envolvidas nas operações cerca de 700 pessoas que «durante longos e difíceis dias revelaram grande espírito de entreajuda e abnegação no cumprimento da sua missão, seja ela no combate, apoio logístico, planeamento, evacuação, apoio de saúde e social, abertura de acessos e aceiros, entre outras ações». Todas, segundo a CMM, «contribuíram de forma especial para o sucesso das operações e assim para o término de um “inimigo” que em muito nos recordava os anos fatídicos de 2003 e 2004».

Para Rui André «reconhecer o mérito público destes homens e mulheres, através da atribuição de um Voto de Louvor pelo empenho na missão que lhe estava atribuída ou apoio que lhes foi solicitado, constitui para além de um gesto simbólico, também um agradecimento por parte da Câmara Municipal de Monchique a todos os envolvidos nas operações, muitos deles desconhecidos e recolhidos no anonimato, com ou sem farda, mas que constituíram um verdadeiro exército da paz e da tranquilidade deste concelho e das suas populações».

O autarca monchiquense reforça ainda que «independentemente dos agradecimentos que já tinham sido transmitidos no TO – Teatro de Operações por mim a todos eles, é de toda a justiça e obrigatório reconhecer a dedicação e abnegação destas mulheres e destes homens, alguns deles funcionários da Câmara Municipal de Monchique, estes últimos reconhecidos por todos os outros intervenientes pelo excelente trabalho e pela qualidade no apoio à melhor performance dos Serviços Municipais de Proteção Civil».

Recorde-se que «o concelho de Monchique, de 3 a 9 de setembro último, foi fustigado por um incêndio de grandes dimensões, ao qual foi necessário corresponder com prontidão ao definido nos planos existentes, envolvendo de forma singular, um vasto conjunto de entidades que, também de forma inusual, conseguiram debelar o incêndio sem que tenham ocorrido perdas de vidas humanas e danos materiais de maior relevância como sejam habitações permanentes», explica nota da CMM, lamentando, também, «todos os prejuízos que o mesmo causou».

Neste incêndio, «com condições adversas e com um potencial de cenário de grande catástrofe, só com o contributo de todos, foi possível reduzir os danos e prejuízos», tendo ainda assim sido consumidos no concelho de Monchique 1818 hectares, o que somando à área ardida do concelho de Portimão totaliza 3745 hectares.

Foto: Nelson Inácio

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