DestaqueLocalSaúde

Monchique investe em saúde com fundos europeus, mas ainda carece de médicos

A Casa do Povo de Alferce lançou um concurso público no valor de quase dois milhões de euros para reformar os equipamentos destinados a servir os idosos da freguesia monchiquense.

Conforme o anúncio de procedimento n.º 4.900/2025, está em causa a empreitada de requalificação, alteração e ampliação de edifício existente de serviços (apoio domiciliário e Centro de Dia).

Haverá, ainda a, inclusão de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas. A obra, que conta com fundos europeus, tem um prazo de execução de um ano.

A freguesia de Alferce tem vindo a perder população ao longo das últimas décadas. Conta, atualmente, com cerca de 400 habitantes, segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística).

Falta de médicos

Por outro lado, a agência “Lusa” levantou a questão de que, apesar dos incentivos em saúde, Monchique continua com dificuldades em fixar médicos nos cuidados primários.

A câmara municipal aprovou há cerca de dois anos um regulamento para que os médicos tenham um apoio no arrendamento ou na obtenção de habitação no valor mensal máximo de 80% do salário mínimo, o que se aplica também aos que vivam em residência própria.

De acordo com o órgão, no concelho beneficiam do programa de incentivos dois médicos a tempo inteiro e, ao fim de semana, o atendimento é feito por um médico enviado pela Unidade Local de Saúde (ULS), segundo o presidente da câmara, Paulo Alves. No entanto, ainda há utentes sem médico de família.

Alves disse que seria preciso “pelo menos mais um médico”, mas essa reivindicação esbarra nos rácios por habitante determinados pela ULS.

Com informações de “Algarve Marafado” e agência “Lusa

Partilhar