IPMA estende aviso vermelho para chuva forte e persistente ao distrito de Faro
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estendeu o aviso vermelho ao distrito de Faro para chuva por vezes forte e persistente, ocasionalmente acompanhada de trovoadas e possibilidade de ocorrência de fenómenos extremos de vento. O aviso vigora das 12h00 às 18h00 de hoje, dia 20 de outubro.
No mesmo período temporal, o IPMA emitiu aviso amarelo para agitação marítima, prevendo-se ondas de sudoeste com 4 a 4,5 metros e laranja para vento forte de sul com rajadas até 120 km/h.
A partir das 18h00, o aviso baixa para amarelo e fica restrito ao vento pois são esperadas rajadas até 80 km/h, sendo até 100 km/h nas terras altas.
Em Portugal continental estão com aviso vermelho, para precipitação forte e persistente, os distritos de Lisboa, Santarém, Castelo Branco, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.
– Possibilidade de inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
– Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
– Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
– Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
– Danos em estruturas montadas ou suspensas;
– Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
– Possíveis acidentes na orla costeira.
– Deslizamentos de terra causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.No mesmo documento a ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança;
– Nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas.