ANEPC alerta para prolongamento de condições meteorológicas adversas até amanhã
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançou um aviso à população com o intuito de alertar para as condições meteorológicas adversas que se farão sentir até amanhã, dia 13. A entidade considerou “precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada”, “vento (…), mais intenso durante o dia de amanhã e de terça-feira” e “ondulação de Oeste/Noroeste” como fatores em ter em conta.
A ANEPC prevê “precipitação forte e persistente, entre os dias 12 e 13 de setembro”, pelo que se deve “manter a vigilância para antecipar o aumento da cota dos cursos de água” e “especial atenção às zonas historicamente identificadas como vulneráveis a inundações e em particular em bacias hidrográficas não regularizadas e de escoamento rápido”.
Assim sendo, a autoridade nacional informa que os “efeitos expectáveis” dentro da atual conjuntura poderão ser os seguintes:
− Danos em estruturas montadas ou suspensas;
− Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
− Possíveis acidentes na orla costeira;
− Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
− Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
− Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
− Contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;
− Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
− Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem.
A ANEPC mencionou ainda quais as medidas preventivas a tomar na atual situação meteorológica:
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.