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Roma 2016

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Coliseu de Roma

Após a viagem a Barcelona, em outubro último, começámos a delinear planos para uma nova jornada juntos. Mesmo em plenas comemorações pascais, eu, o André, a Joana e a Sandra, rumámos a Roma, partindo mais uma vez do aeroporto de Sevilha.

Chegados ao aeroporto da capital italiana vimo-nos confrontados com uma enorme confusão junto ao autocarro que nos levaria à cidade, possivelmente por ser o transfer mais barato. Para ajudar à festa alguém deixou uma mala abandonada e fomos “evacuados” para uns metros mais à frente. Todavia conseguimos seguir no horário que havíamos marcado mesmo que para isso tenha sido necessário forçar um pouco a entrada, o que fizemos sem remorsos pois éramos os que há mais tempo ali se encontravam.

O autocarro deixou-nos em Stazione Termini, uma zona pouco recomendada da qual caminhámos até ao hostel. Aqui mais uma surpresa pois fomos recolocados sem antes nos darem algumas dicas sobre a cidade.

Já a tarde ia avançada quando nos encontrámos pela primeira vez com o Coliseu, esse descomunal legado romano. Por ser Sexta-feira Santa decorriam os preparativos para os cerimoniais da Via Sacra e não nos detivemos muito por ali. Outro colosso da era romana é o Circo Máximo, uma enorme arena relvada, em tempos capaz de acolher trezentas mil pessoas mas que já não ostenta tal grandiosidade.

Subimos Aventino mas não nos detivemos na fila para espreitar por um buraco de uma fechadura do qual se vislumbra a Basílica de São Pedro. Passando pela Isla Tiberina eis-nos em Trastevere, uma das zonas mais tradicionais para jantar e a sua Via della Lungaretta onde experimentámos pela primeira vez a gastronomia italiana.

De regresso ao hostel o caminho tomou-nos pela Piazza del Campidoglio e pelo Mercati di Traiano, com nova passagem pelo Coliseu, agora com os cerimoniais já terminados.

A manhã do nosso segundo dia em Roma iniciou-se junto da multidão que por esta altura invadia a Cidade do Vaticano, em particular a Praça de São Pedro, tornado impossível uma visita à Basílica, sem estar horas na fila.

Não nos detivemos muito tempo e seguimos a nossa rota passando pelo Castel Sant’ Angelo, pela Piazza Navona, pela Piazza Campo de’ Fiori e pelo Panteão até presenciarmos nova turba de gente na Fontana de Trevi, onde milhares de pessoas aqui se deslocam para um ritual de atirar moedas para as suas águas, em troca de um desejo.

Quando nos dirigíamos ao Panteão, não me saía da cabeça a música dos Linda Martini com esse mesmo título mas que curiosamente não conseguia encontrar nas músicas que tinha no telemóvel, para fazer dela banda sonora do momento.

Igualmente movimentada é a Piazza de Spagna, com os seus famosos degraus, de momento em obras.

Mais tranquilo foi o nosso final de tarde no parque Pincio. Já bem no topo da cidade, na Piazza del Popolo, foi altura de regressar novamente ao Coliseu para jantar relativamente perto deste, noutro local que nos tinha sido indicado pelo pessoal do hostel.

O nosso último dia em Roma levou-nos matinalmente à Basílica Santa Maria Maggiore, à Piazza Republica e à Piazza del Quirinale, percorrendo depois a cidade em sentido oposto até ao Monte Gianicolo, de onde se pode desfrutar de uma das melhores vistas da cidade.

Mesmo já cansados ainda nos restaram forças para a imprescindível visita ao Palatino, ao Fórum Romano e ao Coliseu, tendo finalizado o nosso dia turístico naquela que é considerada uma das novas sete maravilhas do mundo.

Duas das músicas italianas que mais tenho memória são a antiga melodia de protesto “Bella Ciao”, ao som da qual já nos divertimos os quatro com a interpretação desta pelo Projecto BUG e o clássico “Tu vuó fá l’americano” da qual gosto especialmente da versão dos nossos The Lucky Duckies.

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