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Florença 2016

Depois de um dia deveras intenso tivemos de acordar bem cedo para apanhar o comboio para Florença.

Se em Roma o nosso hostel não ficava propriamente no centro, o mesmo não sucedeu em Florença, já que mal descíamos a rua deparávamo-nos com a imponente Catedral de Santa Maria del Fiori, o Duomo de Florença, enorme edifício gótico cuja cúpula domina os horizontes da cidade.

Bem perto do Duomo fica o Battistero, um dos edifícios mais antigos de Florença, também ele revestido a mármore.

São muitas e interessantes as praças que aqui se podem percorrer. As primeiras que visitámos foram a Piazza della Repubblica e a Piazza della Signora, junto ao Palazzo Vecchio. Nesta última podem-se encontrar várias esculturas sendo que a mais famosa, o David de Michelangelo, é apenas uma réplica já que o original se encontra na Galleria dell’Accademia.

Pela sua dimensão, nada comparável a Roma, Florença é uma cidade bem mais fácil de percorrer, pelo que decidimos que no primeiro dia não iríamos visitar a Ponte Vecchio.

Atravessada outra ponte subimos a colina onde fica a Piazzale Michelangelo para apreciar uma bela vista da cidade. Aproveitámos o facto de aqui estarmos e visitámos ainda a Basílica San Miniato al Monte, mais um belo edifício com uma bela fachada de mármore.

O regresso levou-nos à Piazza Santa Croce onde se encontra a igreja com o mesmo nome, local onde estão sepultados os grandes vultos de Florença.

Já nas imediações da Piazza del Duomo experimentámos as famosas sanduíches florentinas, lampredotto e porchetta.

Nos dias que passámos em Florença optámos por fazer compras no supermercado e cozinhar o jantar no hostel, tornando a refeição mais económica, descontraída e divertida.

Nesta primeira noite demos ainda uma volta pela cidade acabando a mesma na pequena Piazza San Marco, que fica no início da rua do hostel.

Já com autorização para atravessar a Ponte Vecchio, foi por onde começámos o nosso segundo dia em Florença. Esta ilustre ponte, resistente ao tempo, alberga lojas de ourives e joalheiros e é mundialmente famosa.

Na Piazza de’Pitti situa-se o grandioso Palazzo Pitti, com os seus oito museus e galerias, que celebra o poder e a riqueza dos Medicci, abastada família que em muito contribuiu para a elevação de Florença no período renascentista.

De regresso ao centro passámos pelo Parco delle Cascine, que embora sendo o maior parque da cidade, não ostenta grande beleza. O mesmo se pode dizer da Fortezza da Basso por onde também passámos.

Bem junto à estação de comboios fica a Igreja Santa Maria Novella, com uma bela fachada de mármore, sendo a igreja gótica mais importante da Toscana.

Foi junto à Igreja de San Lorenzo que aproveitámos para descansar um pouco e saborear a cerveja italiana que nos foi acompanhado ao longo destes dias e que habitualmente íamos comprando nos minimercados que batizámos de “capelas”.

O último dia foi destinado a rever alguns dos locais onde já havíamos estado e fazer algumas compras. Aproveitámos ainda para ir comer a melhor porchetta da cidade.

Ao final da tarde voltámos a Roma para regressar ao aeroporto onde teríamos de passar a noite, já que o nosso voo era bem cedo.

Sendo Roma e Florença cidades dispendiosas, a marcação com a devida antecedência dos voos, o parque de estacionamento do aeroporto, o transfer, as viagens de comboio e o hostel reduz bastante o custo da viagem. Depois, já os gastos maiores são com a alimentação e, por isso, cozinhar o jantar no hostel e fazer umas sandes para o dia permitam mais alguma poupança.

 

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