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Parque Empresarial de Monchique deve estar pronto no fim de 2026

Está em vias de ser concretizado o projeto do Parque Empresarial de Monchique. A informação foi divulgada pela arquiteta do Município Rosalina Cristina e pelo vice-presidente da câmara municipal, Humberto Sério, durante a terceira edição da Fefe (Feira de Emprego, Formação e Empreendedorismo de Monchique), no último dia 16 de maio. A expectativa é de que as infraestruturas sejam entregues até dezembro de 2026.

“É um projeto que nós, de Monchique, ambicionamos há mais de 30 anos. Infelizmente, por diversas contingências, não foi possível avançar mais cedo”, afirmou o vice-presidente no evento, realizado no Espaço Jovem da Junta de Freguesia de Monchique.

Segundo Humberto Sério, o procedimento concursal já poderá arrancar. “Temos a candidatura aos fundos comunitários aprovada desde o fim de dezembro e também o financiamento bancário prestes a ficar concluído.”

Enquanto avançam as obras, será elaborado o regulamento de funcionamento do parque, onde ficarão definidos os critérios e valores para a aquisição dos lotes infraestruturados, em número de 15 e com áreas variáveis.

O investimento do Município foi, até o momento, calculado em 1.203.150,37€, sendo o custo de construção de cada lote estimado previamente em 80.210, 02€.

Construído na zona da Carreirinha das Moças, com ligação ao estaleiro municipal e ao Ecocentro, o espaço contará com zonas verdes e estacionamentos exterior e interior (inclusivamente para camiões maiores e carros elétricos).

A execução do projeto, de acordo com a arquiteta, “foi um processo complexo”. “Vamos abater à volta de 70 sobreiros e plantar 5.000 árvores em uma área compensatória de mil hectares. Valeu a pena porque é uma infraestrutura que é muito importante para nós, não só para dinamizar a atividade económica, mas também para incentivar algumas empresas a saírem de determinadas zonas e terem uma zona própria”, adianta.

O parque empresarial deverá contar com a Incubadora de Empresas de Monchique – que poderá ocupar, ainda, seu espaço atual, em Casais -, e negócios industriais, armazenamentos, serviços, oficinas e carpintarias, além de aulas de formação e estrutura de alimentação e preparo de alimentos.

As regras para as candidaturas aos lotes, que estão a ser elaboradas, serão estabelecidas em função de um estudo económico, que foi necessário para a candidatura aos fundos e que já está pronto. “Esse regulamento vai ser do conhecimento de toda a gente, inevitavelmente, para poderem concorrer em pé de igualdade uns com os outros”, garantiu Rosalina Cristina.

A probabilidade nesse quesito, conforme disse Humberto Sério, será a organização de uma hasta pública. “A partir de aprovado o regulamento, podemos aí avançar para o processo de transmissão de lotes. Logo que houver a conclusão das infraestruturas, esperamos que os usuários iniciem suas instalações.“

Esta reportagem foi originalmente publicada na edição nº 498 do JORNAL DE MONCHIQUE

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