Algarve aposta no ciclismo e nas caminhadas para atenuar sazonalidade

A Região de Turismo do Algarve (RTA) assinou no passado dia 17 de março, um protocolo de cooperação com o Turismo de Portugal, a ANA Aeroportos, a AMAL e a ATA, que visa assegurar a estruturação da oferta de ciclismo e caminhadas no Algarve.

De acordo com a RTA «este protocolo surge na sequência do estudo promovido pela ANA Aeroportos “Cycling & Walking”, que aponta para a necessidade de reabilitar e criar novas rotas para passeios pedestres e de bicicleta na região, criar mapas, reforçar a divulgação da oferta e criar uma rede de serviços de apoio».

Esta iniciativa, que tem como principais objetivos tornar o Algarve num dos maiores destinos cicláveis da Europa e atrair turistas na época baixa, faz parte do Plano de Marketing para 2015-2018, onde o turismo de natureza é considerado «um dos principais produtos estratégicos para a região, com destaque para os segmentos de cicloturismo e de caminhadas», reforça a entidade.

Desidério Silva, presidente da RTA, considera que «o produto Cycling & Walking tem um potencial imenso no esbater da sazonalidade, apoiando-se nos vastíssimos recursos naturais da região, bem como nas suas infraestruturas de reconhecida qualidade», sendo esse o compromisso da RTA «para a sustentabilidade de um Algarve todo o ano, e não apenas a seis meses, apostando claramente na época entre outubro e maio».

A procura por cicloturismo e caminhadas representa 8.9 mil milhões de euros em viagens e, neste momento, o Algarve dispõe de diversas rotas e traçados adequados à prática dessas atividades, como a Ecovia do Litoral, a Via Algarviana, a Rota Vicentina, a Rota do Guadiana; e de um clima ameno, diversidade paisagística, e segurança.

«No âmbito deste protocolo, a RTA atuará na estruturação do produto, ao nível da gestão e monitorização das infraestruturas de suporte às atividades de Cycling & Walking, apoio à densificação dos serviços turísticos associados a estas atividades e capacitação dos agentes turísticos, com vista à qualificação da oferta regional», conclui a entidade.

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