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Regimento de Engenharia Militar realiza obras de intervenção nas linhas de água e estradas de Monchique

A Câmara Municipal de Monchique (CMM) realizou um protocolo com o Regimento de Engenharia Militar n.º 1, sediado em Tancos, para a realização de obras de recuperação de alguns troços de estradas e passagens hidráulicas na área do concelho.

A medida surgiu da necessidade de intervenção em zonas, cuja complexidade e constantes fenómenos meteorológicos têm provocado consideráveis estragos nas linhas de água e em algumas vias de circulação da serra. De acordo com a CMM, esta equipa de engenharia do exército «disponibiliza os seus recursos para apoio em algumas ações em que seja necessário o emprego de maquinaria e recursos humanos disponíveis no Exército Português».

As obras, que já decorrem desde o início do mês de janeiro, receberam no passado dia 29 desse mês, a visita do Coronel João Pires, Comandante do Regimento de Engenharia, e de Rui André, presidente da CMM, à estrada que liga a Foz do Besteiro a Marmelete.

No decorrer desta visita, o autarca monchiquense sublinhou que «mais uma vez o Exército Português disponibilizou-se para esta parceria, revelando um eficaz e valioso uso dos recursos do Estado, desta feita, bem aproveitados para as necessidades dos municípios».

«O concelho de Monchique que apresenta uma rede viária bastante extensa, denota já um desgaste considerável, até pela utilização regular de veículos pesados de transporte de madeira e pedra, o que a juntar a uma deficiente construção de algumas vias, é importante uma reabilitação que, em muitos casos acarreta pesados custos para a autarquia. Apesar de o Orçamento da Câmara no presente ano destinar uma grande verba para a melhoria das condições das estradas do concelho, esta parceria revela-se de extrema importância pois permite a intervenção em algumas das zonas mais críticas. O melhor local onde devem estar os militares é fora dos quartéis e de preferência na luta, não de guerras, mas das necessidades das populações», acrescenta Rui André.

No protocolo ficou estipulado que o Exército Português cede a maquinaria e o pessoal habilitado para as obras, enquanto que a Câmara Municipal irá suportar os custos da alimentação e alojamento dos militares envolvidos, assim como dos combustíveis e de todos os materiais necessários às intervenções a efetuar.

1_protocolo CM2
Assinatura do Protocolo
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