Programação criada para o centenário de Portimão chega ao fim
Depois de um ano a celebrar o Portimão por meio da arte, chega, no próximo domingo (6), o momento de encerrar a programação artística criada pela Lavrar o Mar Cooperativa Cultural para o centenário da cidade, num convite a revisitar o que foi vivido e, a partir daí, projetar os próximos 100 anos.
Na despedida simbólica, a chegada da primavera será pretexto para o enterro da programação, perpetuando-a no tempo e no espaço. Às 14h, junto a uma árvore plantada na praça 1º de Maio, que se deseja que venha a ser centenária, e ao som de música ao vivo, serão enterrados simbolicamente os materiais de comunicação da programação, deixando na cidade um testemunho do caminho percorrido.
A partir das 15h, no auditório do Museu de Portimão, Giacomo Scalisi, codirector artístico da Lavrar o Mar, fará um balanço de todo o trabalho desenvolvido, seguido de uma apresentação que reunirá mais uma vez as vozes do antropólogo Pedro Prista, do escritor Sandro William Junqueira, do filósofo Nélio Conceição, do artista Paulo Quaresma e da historiadora Maria João Raminhos Duarte, os mentores do “Laboratório do Pensamento”, um dos projetos do centenário, num diálogo sobre as múltiplas camadas da cidade e os caminhos para os próximos 100 anos.
E porque todo o fim é também um começo, seguir-se-á a apresentação de “Futuro a Cores”, documentário do jovem realizador portimonense Jonas Canelo.
Como gesto final, as fotografias da exposição “A Cidade Fala”, de João Tuna, João Mariano e Filipe da Palma, que esteve patente nas janelas do Museu de Portimão, serão entregues aos seus protagonistas, num ato que celebra aqueles que deram rosto à homenagem.
Aceda aqui ao programa completo de encerramento.