Morreu José Rosa Sampaio
José Rosa Sampaio, colaborador do Jornal de Monchique e investigador no âmbito da história do concelho de Monchique, faleceu ontem, dia 20 de junho, com 69 anos de idade.
O velório decorre, em Monchique, a partir das 18h30 de hoje, na Igreja da Misericórdia e as cerimónias fúnebres realizam-se amanhã, dia 22 de junho, às 16h00, na Igreja Matriz.
José Rosa Sampaio nasceu em Monchique no dia 13 de julho de 1949, donde saiu aos doze anos. Viveu em várias localidades e países, onde estudou e trabalhou, inicialmente no setor hoteleiro, nunca tendo perdido o contacto com as suas raízes serranas.
Veio mais tarde a ser jornalista e professor de história, nomeadamente na Escola EB 2,3 de Monchique, onde foi responsável pelo suplemento publicado no Jornal de Monchique «Cultura Escolar». Foi também colaborador do jornal Barlavento. Publicou, maioritariamente, artigos sobre a história e a etnografia do seu concelho de Monchique, mas também sobre outros concelhos do Algarve.
Editou pequenos opúsculos a custo próprio, produziu, no domínio da ficção, algumas narrativas e a sua poesia está presente em livros e antologias. Publicou a Monografia de Marmelete em 2002, e, no passado mês de maio, lançou a Monografia de Alferce.
Câmara Municipal de Monchique emite voto de pesar pela morte do historiador José Rosa Sampaio
A Câmara Municipal de Monchique (CMM) vem «manifestar publicamente o mais profundo pesar pelo falecimento de José Rosa Sampaio, investigador, professor e jornalista, e endereçar à família e aos amigos as mais sinceras e sentidas condolências, próprias destes momentos de tristeza».
«Para além de todas as facetas e qualidades pelas quais ficou publicamente reconhecido, é notória a dedicação, interesse e amor a Monchique e às suas gentes», pelo que a autarquia monchiquense pretende «editar uma antologia/coletânea com todos os seus trabalhos, até porque a maior parte da sua obra se encontra publicada em pequenas edições de autor».
«Consideramos que uma das melhores formas de homenagear um historiador, como foi José Rosa Sampaio, é continuar o seu trabalho, torná-lo de fácil acesso a todos quantos queiram valorizar e continuar a escrever as páginas da História do concelho de Monchique, do seu património e da sua etnografia», conclui a nota da CMM.
A equipa do Jornal de Monchique endereça, desde já, as mais sentidas condolências à família.
Foto de destaque: Ana Pinto, 2012 ©