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Estreia de ‘É e Não É’ e Mostra Escolar de Artes do Espetáculo animam Portimão

O mês de maio no Tempo (Teatro Municipal de Portimão) tem uma programação dedicada ao teatro que junta profissionais e jovens talentos, num convite aberto a toda a comunidade, especialmente crianças, jovens e famílias.

“É e Não É”

A abrir o mês, neste sábado (3), às 19h, a companhia Cepa Torta estreia a peça “É e Não É, ou a Verdadeira História dos Guardas que Prenderam Antígona”, do encenador e dramaturgo Miguel Maia.

Num cenário onde tudo parece e nada é, a instalação teatral inspirada em textos de Hannah Arendt e Fernando Savater e na “Antígona” de Jean Anouilh mergulha o público numa cidade surreal, onde se questionam dilemas, escolhas e complexidades do mundo atual.

Os bilhetes custam 8 euros e estão disponíveis na plataforma BOL ou na bilheteira do teatro.

Mostra Escolar de Artes do Espetáculo

Ao longo de maio, o Tempo recebe a Mostra Escolar de Artes do Espetáculo, uma celebração do talento jovem e da expressão artística em contexto escolar. Entre os dias 8 e 30, quatro agrupamentos do concelho apresentam no grande auditório o resultado de meses de trabalho criativo.

O projeto artístico-pedagógico envolve professores, alunos e a comunidade, cruzando teatro, música, literatura e movimento.

As peças para o público geral acontecem sempre às 19h no grande auditório do Tempo e têm um valor de 3,50 euros. Os bilhetes podem ser adquiridos na plataforma BOL ou na bilheteira do teatro.

Dia 9 – “A Ponte”

O agrupamento Júdice Fialho estreia-se nesta edição com a peça “A Ponte”, uma criação original que convida à travessia – real e simbólica – entre margens, ideias e experiências. Dividida em três atos, a peça acompanha um grupo de crianças que, ao longo da sua jornada, explora o valor da união, da amizade e da imaginação.

Sete pilares – representando as colunas da ponte sobre o rio Arade – sustentam as histórias das personagens, que brincam, dançam, cantam e reinventam o mundo a partir do palco. Uma proposta sensível e cheia de frescura, onde a linguagem cénica se cruza com o universo infantil de forma poética e encantadora.

Dia 16 – “O Leão da Ilha”

Na segunda proposta da mostra, os alunos finalistas do curso profissional de intérprete/ator/atriz do Agrupamento da Bemposta apresentam uma adaptação da obra “O Leão da Ilha”, escrita por Marcelo Jardim e Leandra Vital, agora em versão portuguesa.

A peça fala, de forma simbólica, sobre a força interior que existe em cada um de nós. Um leão representa o instinto, a coragem, a vulnerabilidade e o sonho, refletindo o que somos e o que gostaríamos de ser. Seis jovens atores multiplicam-se em mais de 20 personagens, numa encenação complementada por um coro de alunos e professores músicos convidados.

Dia 23 – “O Dia em que Nasci”

O Teatro da Caverna, do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes, apresenta um tributo a Luís de Camões, no ano em que se assinalam os 500 anos do nascimento do poeta maior da língua portuguesa.

Partindo da obra e da figura multifacetada de Camões, o espetáculo propõe uma viagem imaginária entre o passado e o presente, lançando a pergunta: “quem seria Camões se vivesse no nosso tempo?”.

Dia 30 – “Raiz de um Povo”

A mostra encerra com o musical “Raiz de um Povo”, uma produção que envolve alunos do Agrupamento de Escolas Engenheiro Nuno Mergulhão. Através de um roteiro imaginário que percorre o país de norte a sul – e também as ilhas – o espetáculo celebra a riqueza cultural, histórica e simbólica de Portugal. Tradições, lendas, romarias, figuras célebres e curiosidades regionais ganham vida em palco num formato dinâmico e visualmente apelativo, que valoriza as raízes e convida a um reencontro com a identidade coletiva de forma lúdica.

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