Proteção Civil de Monchique informa sobre início do ano hidrológico
O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Monchique emitiu um aviso à população sobre o início do novo ano hidrológico nesta quarta-feira (1/10). No período, passará a ocorrer, naturalmente, mais precipitação, aumentando significativamente o risco de inundações urbanas e cheias.
“A prevenção tem um papel relevante na minimização das consequências através da adoção de medidas de autoproteção”, diz o aviso, que contém, ainda, os efeitos esperados e as providências aconselhadas.
Efeitos expectáveis
O SMPC lembra que as principais causas das pequenas inundações são os obstáculos à circulação e à drenagem regular das águas pluviais, nomeadamente devido aos seguintes fatores:
• Acumulação de águas pluviais;
• Abandono dos resíduos das atividades agrícola, florestal e extração de inertes junto às vias de comunicação e dentro das linhas de água;
• Instabilização de vertentes ou deslizamentos motivados pela perda de consistência do solo;
• Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas por efeito de episódios de vento forte;
• Piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água, conduzindo a um aumento de risco de acidentes rodoviários.
Medidas preventivas e de autoproteção
O SMPC recomenda à população em geral a tomada das medidas preventivas que se seguem:
• Limpeza e desobstrução das linhas de água, sumidouros, valetas e outros esgotos de águas pluviais e domésticos;
• Limpeza de algerozes e caleiras dos telhados de habitações, bem como a verificação dos sistemas de bombagem existentes;
• Reposição das coberturas de edifícios em obras;
• Recolha ou trituração dos resíduos resultantes de atividades agrícolas e florestais existentes nas margens das linhas de água;
• Regularização de eventuais situações de desmoronamentos das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos;
• Inspeção visual de diques ou outros aterros longitudinais às linhas de água destinados a resguardar os terrenos marginais;
• Identificação de novos “pontos críticos” (aglomerados populacionais, edificações, vias de comunicação, pontes/pontões etc.).
Segundo o órgão, sempre que as observações feitas suscitarem dúvidas, deverão ser comunicadas ao SMPC, de forma a serem desencadeados modos de medição de parâmetros e de monitorização dos fenómenos de instabilidade.