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Fundos europeus da política de coesão financiam ensino superior

Os fundos europeus alocados ao Programa Regional Algarve 2030 vão financiar a criação, a ampliação e a modernização de infraestruturas e equipamentos de ensino superior em Faro e em Portimão, contribuindo para a diversificação e o reforço da oferta formativa com cursos técnicos superiores profissionais nas áreas da Erei (Estratégia Regional de Especialização Inteligente).

Trata-se de um investimento com uma dotação pelo Feder (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) na ordem de 6 milhões de euros, com uma taxa de cofinanciamento de 60%.

A ação visa responder aos problemas estruturais relacionados com o défice de qualificações ao nível do ensino superior, em particular nas áreas das ciências e das tecnologias, que penalizam os futuros desafios decorrentes das transições digital e climática.

Um dos objetivos é aumentar o número de alunos e de diplomados com o ensino superior em áreas Steam (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics).

O investimento realizar-se-á em diversos espaços da UAlg (Universidade do Algarve), inclusivamente com um novo edifício no campus de Portimão, em lote a ceder pelo Município. O aviso-convite já foi publicado convidando a UAlg a apresentar as candidaturas até 30 de junho de 2025. Consulte aqui mais informações relativas ao aviso.

Reunião

A CCDR-Algarve (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve) acolheu no fim do mês passado a primeira sessão do Conselho de Coordenação Territorial deste ano, sob a presidência do primeiro-ministro Luís Montenegro.

O conselho é o órgão político de promoção da consulta e coordenação entre o governo português e as diferentes entidades políticas infraestaduais, no plano regional e local.

Na ocasião, o primeiro-ministro anunciou que 40% dos fundos europeus para investimento do plano Portugal 2030 serão destinados a territórios de baixa densidade, com uma majoração de 20% na parte a fundo perdido. Na reunião, Montenegro disse ainda que Portugal pediria o sexto desembolso do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), que tem particular impacto no Algarve nos domínios da água, das acessibilidades e de serviços públicos de melhor qualidade.

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