Diário da Agricultura e Pescas

Diário da Agricultura e Pescas – 25 de outubro de 2019

CNN distingue broa de milho como um dos «50 melhores pães do mundo»

Fonte: TSF e Dinheiro Vivo

Celebrou-se no passado dia 16 de outubro o Dia Mundial do Pão.

Para assinalar o Dia Mundial do Pão, a cadeia de televisão americana CNN esta quarta-feira reuniu os 50 melhores pães do mundo e incluiu a típica broa de milho portuguesa na lista. Ao lado do pão português estão os também famosos lavash, da Arménia, o pão de queijo, do Brasil, a baguete francesa e as tortilhas, do México.

O primeiro registo do pão fermentado data de, aproximadamente, 4 mil anos a.C., quando os egípcios, realizaram a fermentação de uma massa de trigo. O pão era o alimento do povo. Os egípcios amassavam o pão com os pés, utilizando espécies de trigo de qualidade inferior. O trigo de qualidade superior estava reservado para os ricos.

Foram os romanos que espalharam o consumo do pão pela Europa. Era costume fazer-se uma cruz na massa do pão e rezar para que ele crescesse bastante, o que originou um corte que ainda se vê nos pães de hoje. Até à Idade Média o número de pães era uma medida de pagamento. Para os cristãos o pão é um alimento sagrado: um símbolo do corpo de Deus, da vida e de partilha.

Nos dias de hoje o consumo do pão, apesar de ser recomendado para uma boa nutrição, tem vindo a descer e no último estudo sobre o consumo de pão cofinanciado por uma associação deste setor em 2016 o consumo de pão caiu para 63 kg per capita, quando era de 67 kg em 2004, valores de consumo estão abaixo do seu nível de recomendação.

Na peça jornalística da CNN a broa de milho portuguesa é descrita como um pão saudável, peneirado, amassado numa calha de madeira sendo tradicional do norte de Portugal. Contudo, está presente em todo o país sendo uma tradição das regiões em que se produz milho.
Estudo da Universidade de Aveiro. Poluição do tráfego marítimo é preocupante e pode vir a aumentar

Fonte: Agricultura e Mar Atual

A poluição atmosférica na costa portuguesa provocada pelo tráfego marítimo representa cerca de 20% da poluição causada pelos óxidos de nitrogénio (NOx), um dos poluentes mais nocivos à saúde humana e ao meio ambiente. Este valor vem de um estudo da Universidade de Aveiro (UA) que, para ajudar a reduzir esta contribuição, aponta uma lista de medidas que urgem ser colocadas em prática.

Os investigadores estimam que atualmente cerca de 90% (75% na Europa, e com tendência a crescer) de toda a troca de mercadorias e bens em todo mundo é realizada por via marítima, o que torna este meio de transporte preocupante em termos de impacto ambiental, sobretudo devido à sua grande dependência no que diz respeito ao uso de combustíveis fósseis, com emissões atmosféricas associadas e potencial impacto na qualidade do ar.

Entre as dezenas de medidas apontadas, os investigadores sublinham a importância da redução da velocidade dos navios enquanto estão em operação através da redução das rotações por minuto do motor e a utilização de combustíveis alternativos.

 

Queimas e queimadas podem fazer-se desde 11 de outubro mas têm de ser comunicadas previamente.

Fonte: Agricultura e Mar atual
As queimas e queimadas estão autorizadas desde 11 de outubro. Mas estas têm obrigatoriamente de ser previamente comunicadas.

A realização de queimadas só é permitida após autorização do município ou da freguesia, tendo em conta a proposta de realização da queima, o enquadramento meteorológico e operacional, bem como a data e local onde a mesma é proposta.

A realização de queimadas sem autorização e sem o acompanhamento é considerada uso de fogo intencional e sujeita-se a multas que variam entre 280€ e 10.000€, para pessoas singulares, e 1.600€ e 120.000€ para pessoas coletivas.

A realização de queimadas carece de acompanhamento, através da presença de técnico credenciado em fogo controlado ou operacional de queima ou, na sua ausência, de equipa de bombeiros ou de equipa de sapadores florestais.

 

Portugueses não comem tanta fruta como deviam

De acordo com dados do Eurostat, apesar de 80% dos portugueses consumirem fruta todos os dias, a maioria come apenas uma peça de fruta diária, o que está muito aquém das 3 a 5 peças diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Além disso, segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, as estatísticas mostram que, a nível nacional, quase metade da população apresenta excesso de peso e que perto de um milhão de adultos sofre de obesidade.

Para a nutricionista Zélia Santos, presidente do Conselho Executivo do Movimento 2020, um projeto dedicado à saúde alimentar dos portugueses é necessário promover o aumento do consumo diário de fruta. Para isso, basta colocar todos os dias na mala dos alunos em idade escolar 1 maçã e/ou 1 pera para se que estimule o consumo de mais fruta entre os portugueses.

 

*Artigo publicado em parceria com a Rádio Foia. O programa «Diário da Agricultura e Pescas» está no ar de segunda a sexta-feira às 7h00 e às 21h00

 

Partilhar

Deixe um comentário