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Uso de máscara deixa de ser obrigatório em hospitais e lares

A partir de hoje já não é necessário usar máscaras ou viseiras em unidades de saúde, bem como em estruturas residenciais ou de acolhimento a idosos e grupos vulneráveis, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República e avançada pela Lusa.

“Apesar de a utilização de máscaras continuar a ser uma importante medida de prevenção da transmissão de SARS-CoV-2, sobretudo em ambientes e populações de maior risco, considera-se oportuno cessar a obrigatoriedade do uso de máscaras e viseiras em estabelecimentos e serviços de saúde e em estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência, bem como em unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”, lê-se no diploma.

Aprovado em Conselho de Ministros no dia 6 de abril e promulgado na última sexta-feira pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta portaria foi referendada três dias depois pelo primeiro-ministro, António Costa, entrando assim esta terça-feira em vigor.

A medida, que já tem vindo a ser adoptada por outros países europeus, é justificada pelo governo com a “evolução da situação epidemiológica da doença covid-19, o conhecimento científico, a efetividade e a elevada cobertura vacinal atingida em Portugal, o nível de conhecimento adquirido pela população sobre medidas de saúde pública, nomeadamente utilização de máscara, etiqueta respiratória, ventilação de espaços e distanciamento físico”.

Tais avanços permitiram reduzir os níveis de mortalidade e incidência da covid-19, assim como o impacto nos serviços de saúde, lê-se na portaria.

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