Refeições escolares no Algarve incluirão produtos regionais
A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) anunciou um “compromisso para a introdução de produtos alimentares produzidos na região do Algarve nas refeições das escolas”. Esta decisão surgiu na sequência de uma reunião do Conselho Intermunicipal, realizada a 2 de setembro, em que a “quase totalidade dos municípios algarvios e a AMAL” aprovaram este “Acordo de Compromisso”.
Segundo a entidade regional, a iniciativa “prevê a implementação de refeições e programas piloto que permitam testar novos modelos de fornecimento dos refeitórios escolares, baseados em cadeias curtas de abastecimento, aquisição de produtos alimentares produzidos em regimes de qualidade IGP (Indicação Geográfica Protegida) ou sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, e por pequenos produtores locais, em especial detentores do estatuto de agricultura familiar”.
A comunidade intermunicipal adianta que “pescado (robalo, cavala, dourada), hortofrutícolas, batata-doce” ou “fruta do Algarve” são alguns dos produtos que serão introduzidos nas refeições dos agrupamentos escolares da região já a partir do novo ano letivo de 2022/2023. A AMAL acrescenta que este protocolo se insere no projeto “Sistemas Alimentares Sustentáveis”, que é “co-financiado pelo FEDER através do Programa Operacional Regional CRESC ALGARVE 2020”. O objetivo deste passa pelo aproximar entre “agricultura e ambiente, estimulando a alteração dos comportamentos de compra, com vista a agilizar circuitos curtos de comercialização e hábitos de consumo saudáveis e, por outro lado, incorporando a economia circular de resíduos e de desperdícios alimentares”.