Primeiras duas etapas da 50.ª Volta ao Algarve passam por Monchique
A 50.ª Volta ao Algarve, a única prova por etapas disputada em Portugal que integra o circuito UCI ProSeries, vai decorrer entre 14 e 18 de fevereiro de 2024 e terá passagem em Monchique nas duas primeiras etapas. O pelotão, que já está fechado, contará com 25 equipas, entre as quais se incluem nove continentais portuguesas. São elas a ABTF Betão-Feirense, AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Credibom-LA Alumínios-Marcos Car, Efapel Cycling, Kelly-Simoldes-UDO, Rádio Popular-Paredes-Boavista, Sabgal-Anicolor e Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua.
Na prova participarão 13 WorldTeams – que é “o número mais elevado de sempre, em igualdade com a cifra alcançada em 2018”, nota a organização no site oficial -, sendo de destacar as cinco primeiras do ranking de 2023: UAE Team Emirates, Visma | Lease a Bike, Soudal Quick-Step, INEOS Grenadiers (a equipa que venceu a edição do ano passado da Volta ao Algarve) e Lidl-Trek. A UAE Team Emirates é a mais portuguesa das equipas de primeira divisão mundial, tendo quatro lusitanos no plantel de 2024, nomeadamente António Morgado, João Almeida, Ivo Oliveira e Rui Oliveira.
Os atletas vão percorrer, ao todo, 752,9 quilómetros e um acumulado de elevação de 14455 metros, distribuídos por cinco etapas. “Haverá bonificações nas chegadas e, em cada etapa em linha, uma meta volante bonificada com 6 segundos para o primeiro a passar”, explica a organização. O percurso começará em Portimão e terminará no alto do Malhão, em Loulé, onde os vencedores serão consagrados.
A tirada mais longa da competição é logo a primeira, sendo 200,8 quilómetros unindo Portimão a Lagos, com passagem por Monchique. Será “uma jornada que se prevê de protagonismo para os sprinters”, sublinha a organização. Esta primeira etapa passará pelas Caldas de Monchique, Nave, Casais e Marmelete.
Também a segunda etapa fará condicionar o trânsito na serra. Começando em Lagoa, as equipas terminarão os 171,9 quilómetros desse dia “no ponto mais alto do Algarve”. A meta será antecedida por três outras contagens de montanha, “duas delas encadeadas, de modo a endurecer e a selecionar a corrida antes da subida final: são as subidas de Alferce (3.ª categoria) e da Pomba (2.ª categoria), esta apenas a 6300 metros do início da escalada para a meta”, lê-se no site.
Se na terceira etapa, realizada entre Vila Real de Santo António e Tavira, já se antevê uma “nova oportunidade para os homens rápidos”, a quarta será uma novidade desta 50.ª edição da Volta ao Algarve. Trata-se de um contrarrelógio individual de 22,2 quilómetros, entre a Marina de Albufeira e a Câmara Municipal do mesmo concelho. Será no Alto do Malhão, em Loulé, ao quinto dia, que a classificação geral ficará definida. Esta última etapa consiste num percurso de 165,8 quilómetros com início em Faro.