Monchique assina protocolo com Universidade do Algarve para estudo e valorização do Castelo de Alferce
A Câmara Municipal de Monchique (CMM) e a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) da Universidade do Algarve (UAlg), assinaram hoje, dia 26 de fevereiro, um protocolo no âmbito do projeto do estudo e valorização do Sítio Arqueológico do Cerro do Castelo de Alferce.
A cerimónia de assinatura do documento teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou com a presença de António Branco, Reitor da UAlg, Miriam Tavares, diretora da FCHS, João Pedro Bernades, professor do curso de Património Cultural e Arqueologia da UAlg e Rui André, presidente da CMM.
De acordo com a autarquia, a assinatura deste protocolo permite que Monchique prepare uma «nova intervenção arqueológica para estudo e valorização deste património, que conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia de Alferce e inclui a criação, no futuro, de um Centro Interpretativo em Alferce e percursos de visita ao Castelo de Alferce».
«Foi também neste dia assinado um protocolo de colaboração geral com a Universidade do Algarve que tem como intuito conhecer, proteger e valorizar o diversificado património cultural existente em Monchique, que consiste no desenvolvimento de atividades de cooperação que reforcem os interesses mútuos das duas instituições, nomeadamente na área da cultura e da investigação, promoção e valorização do património arqueológico e monumental do concelho», acrescenta a CMM.
Para o edil monchiquense, a assinatura deste protocolo vai «proporcionar uma melhor gestão do património cultural concelhio e permitir a valorização de um emblemático e sui generis sítio arqueológico, que contribuirá para uma maior atração turística a este território e, justamente, constituirá mais um elemento diferenciador desta localidade».
«O estudo do património cultural de Monchique possibilita a preservação e a consequente valorização, no presente, da memória de épocas e ocupações deste território no passado, olhando também para a atratividade futura de uma freguesia rural de um concelho que tem no seu património cultural uma riqueza, por muitos ainda desconhecida e que pode constituir também mais uma valorização quer do ponto de vista turístico, quer económico e social», admite o autarca.