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Estudo de Impacto Ambiental da Dessalinizadora do Algarve já está em consulta pública

O estudo de impacto ambiental a que foi sujeito o projeto da Dessalinizadora do Algarve, submetido pela Águas do Algarve, a 19 de julho, à Autoridade de AIA, já está em consulta pública, podendo ser participado até 19 de dezembro.

Por forma a minimizar a situação de seca e escassez hídrica ”já considerada estrutural“ no Algarve, diversos estudos têm vindo a apontar para o recurso à dessalinização de água do mar como uma das medidas estruturais possíveis para o reforço da capacidade de produção de água. “Trata-se da concretização de uma alternativa capaz de garantir a resiliência do abastecimento público à população, mesmo em períodos de seca mais prolongada”, diz a Águas do Algarve, em comunicado.

A dessalinização integra o conjunto de medidas  identificadas no Plano Regional de Eficiência Hídrica da Região do Algarve e contemplado na Componente C09 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na Submedida 6 –  Promover  a dessalinização  de  água  do  mar, cujo beneficiário direto é a Aguas do Algarve.

Além da dessalinização, nestas medidas incluem-se a produção de água para reutilização e o reforço da capacidade de regularização dos sistemas de armazenamento, bem como medidas de contingência de limitações ao aumento da procura e controlo das captações de águas subterrâneas. O acréscimo de disponibilidade média anual de água previsto é de 17 milhões de metros cúbicos já em 2023, totalizando um acréscimo anual acumulado de cerca de 69 milhões de metros cúbicos, em 2026, em toda região do Algarve.

Recorde-se que a construção da Dessalinizadora do Algarve é uma das medidas financiadas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência para a gestão da Água na região, com um investimento de cerca de 90 milhões de euros.

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