EditorialOpinião

Esperanças de verão

Verão. Tempo de férias, de descontração mas também de reflexão.

Pelos piores motivos tem havido razões para o país , nós todos, pensarmos e repensarmos. Os incêndios, as motes, a legislação, as irresponsabilidades, muitas e variadas circunstâncias, todas juntas, são muito provavelmente o que está na origem da maior parte dos males que nos têm vindo a afligir nestes tempos.

Há no entanto, sinais objectivos de esperança. Desde logo, é necessário acreditar e confiar no género humano. Um ou outro elemento de perfil menos consentâneo com os padrões médios da nossa vivência comunitária não se torna regra mas apenas uma excepcão para confirmar regras.

Sem necessidade de sair para fora do nosso concelho vamos encontrando alguns sinais positivos. As pessoas circulam, voltam às origens nesta altura, algum turismo anima o espaço e o tempo vai cumprindo o seu papel. Há animações, festas, feiras, oportunidades de reencontros.

Vai-se trocando algumas impressões entre os residentes e evidenciando algumas interrogações em relação às próximas eleições autárquicas. Há algumas certezas quanto a alguns candidatos que já estão assumidos, outros nem por isso ainda mas até dia 7 de agosto tudo se esclarecerá. É data limite para entrega das listas no tribunal para a validação quanto à capacidade eleitoral dos cidadãos que se disponibilizam para colaborar no que diz respeito à vida comunitária.

A esperança é necessariamente elevada para todos, ou quase. É preciso acreditar que vamos sempre a caminhar para um futuro mais interessante e mais enriquecido. É esse o pensamento de todos. Vale a pena confiar na democracia e esperar que os projectos subscritos sejam realmente capazes de fazer do nosso mundo, o melhor.

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