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Dia Mundial do Livro foi dia de eleições de «Miúdos a votos»

O Dia Mundial do Livro, comemorado a 23 de abril, foi também dia de eleições de «Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?» em quase 600 escolas do país inteiro.

No Agrupamento de Escolas de Monchique, houve eleições na Escola Básica Manuel do Nascimento, na Escola EB1 N.º 1, na Escola EB1 N.º 2 e na Escola EB1 de Marmelete.

A afluência às urnas foi muito expressiva e a abstenção ficou nos 2,5% no 2.º ciclo e nos 4,7% no 3.º ciclo.

O processo eleitoral decorreu com o mesmo rigor e civismo de umas eleições políticas e os membros da mesa de voto cumpriram exemplarmente todas as suas funções.

As obras mais votadas pelos alunos do 2.º ciclo foram: Avozinha Gângster, de David Walliams, com 42 votos, Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K. Rowling, com 11 votos, e A Fada Oriana, de Sophia de Mello Breyner Andresen, com 7 votos.

No 3.º ciclo, Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowling, com 15 votos, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, de Luis Sepúlveda, com 13 votos, e Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, com 12 votos, ocuparam as três primeiras posições.

Nas escolas do 1.º ciclo, os resultados da votação revelaram preferências diferentes: O Tubarão na Banheira, de David Machado, foi o livro mais votado na Escola EB1 N:º 1, com 12 votos; O Principezinho, de Antoine da Saint-Exupéry, ocupou a 1.ª posição na Escola EB1 N.º 2, com 23 votos; na Escola EB1 de Marmelete, verificou-se um empate entre Porque é que os animais não conduzem?, de Pedro Seromenho e

O Tubarão na Banheira.

A campanha eleitoral

A eleição dos livros mais fixes foi antecedida de uma campanha eleitoral ao melhor nível. No intervalo da manhã houve cartazes, discursos, comícios, jogos, marcadores de livros, vestimentas a rigor e um jogo de xadrez humano a fazer lembrar Hogwarts. Tudo valia para que o livro escolhido fosse o mais votado.

O Jornal de Monchique esteve presente nas ações de campanha e apurou que «o mais importante é participar», conforme afirmou Francisco Nunes do 7. º Ano.

Na altura cada apoiante estava convencido que o seu livro ia vencer as eleições, mas nas sondagens feitas durante a campanha, já se faziam notar algumas preferências.

O livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, da responsabilidade do 9.º ano, que obteve o 2.º lugar no 2.º ciclo e o 1.º no 3.º ciclo, apresentou uma campanha consistente com o jogo de xadrez humano. Os seus apoiantes centraram-se na «magia que o livro transmite» e na «amizade das suas personagens que nos envolve na aventura deles», enfatiza Maria Gervásio, que peremptoriamente acreditava que «como o Harry Potter e os seus amigos ganharam a guerra contra Valdemort, também vamos ganhar a guerra contra os outros livros».

Quanto ao vendedor no 2.º ciclo, a Avozinha Gângster, os apoiantes, do 6.º ano de escolaridade, fizeram marcadores de livros para distribuir aos eleitores. Segundo explicaram ao Jornal de Monchique tiveram conhecimento do livro através do concurso «Pares da Leitura» e gostaram muito. Admitem que transmite várias mensagens, nomeadamente, que «devemos aproveitar as nossas avós ao máximo e amá-las». Uma mensagem transversal a todos.

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