OpiniãoReflexões

A Bola

Já vai na quinta bola que o Cristiano Ronaldo ganha e diz que lhe faltam duas, de ouro, claro. O mesmo número que ainda quer de filhos, não chegando a esclarecer no que os filhos dependem das bolas. A verdade é que é considerado o melhor do mundo no jogo da bola.

A bola apaixona os povos dos mais distantes, arrasta multidões e dá milhões a muita gente. Deixa de ser um desporto para ser uma indústria, e das especulativas. A bola, como sinónimo de futebol, que se pratica com uma bola esférica. Há outros jogos com bolas, em que estas podem ser dos mais diversos tamanhos, mais macias ou mais duras, mais redondas ou mais ovais, jogadas das mais diversas maneiras, com as mãos, com os pés, com tacos ou com sticks (paus), muitas vezes para as fazer entrar num buraco, numa baliza ou num cesto. Os gaúchos, lá para a América do Sul, usam as bolas para, com os seus acessórios, capturarem as presas. A criatividade não tem limites.

Falando ainda de diversidade, também as bolas podem ser classificadas quanto à nacionalidade, sendo as mais apreciadas as bolas de Berlim, mesmo já antes da época Merkel. Por aqui são os pastéis de nata, um género de bolas achatadas. Mas muito saborosas e com muito menos calorias que as outras.

Pode qualquer bola tomar vários nomes, conforme o efeito que produz. Se através dela for possível vislumbrar o futuro, chama-se bola de cristal. Como, por exemplo, que vai chegar o diabo. Mas se o diabo não vier, a bola ter-se-á desfeito porque era, afinal, uma bola de sabão. E se o diabo vier e trazendo com ele ainda a diaba, os diabinhos e a família toda, tratar-se-á seguramente de uma bola de neve.

Nesta quadra natalícia, qual bola de Natal, foi divulgada uma série de jogadas habilidosas, mesmo Raríssimas, ou não tão raras assim, protagonizadas por alguém que parece não bater bem da bola. E não há maneira de baixar a bola. Ora bolas!

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