Reforço dos meios de prevenção e combate a incêndios

Os meios disponíveis para a época de incêndios, que começa em 15 de maio, serão este ano reforçados em 3%, em relação a 2019, nomeadamente com mais guardas florestais e sapadores florestais e um dispositivo aéreo para quatro anos. Estes meios representam um reforço de 18% relativamente a 2017, segundo o ministro da Administração Interna.

Face a 2019 este ano há mais 265 sapadores florestais, num total de 1875, e mais guardas florestais, além da Brigada de Proteção Ambiental da PSP, com 338 polícias, ou das 95 equipas que vão esta nas matas nacionais e áreas protegidas. Da rede nacional de postos e vigia fazem parte 230 torres e 920 vigias.

Haverá também mais 155 guardas florestais e um reforço de meios aéreos, “contratado para quatro anos”. O Ministério da Administração Interna explicou que na fase mais crítica de incêndios, de 1 de julho a 30 de setembro, vão estar empenhados 11.825 elementos, que passam para 9.804 na primeira quinzena de outubro. Haverá também 10 pelotões das Forças Armadas que vão estar no dispositivo, quer para ações de rescaldo, quer para ações de vigilância e dissuasão.

De 1 de junho a 15 de outubro estão disponíveis 60 meios aéreos, incluindo mais meios médios e pesados. Do total de meios, 16 são aviões anfíbios. O dispositivo, esclarece o ministério, permite cobrir todo o país. Nos últimos anos houve “uma redução de cerca de 45% do número de incêndios rurais” relativamente à média dos últimos 10 anos, e uma redução de cerca de 70% da área ardida, relativamente à mesma média.

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