Diário da Agricultura e Pescas – 29 de outubro de 2019

Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos anuncia que está aberta a pesca de espadarte no Oceano Atlântico

Fonte: Agricultura e Mar Atual

De acordo com a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos até final de setembro de 2019, não foi atingido os 70% de utilização da quota de espadarte disponível para a frota portuguesa no Oceano Atlântico a Norte de 5º N.

A abertura da pesca do espadarte está aberta desde 8 de outubro, a todas as embarcações licenciadas a operar na área com palangre de superfície, e no que se refere às embarcações registadas no continente, apenas às que têm quota atribuída.

Prevê-se que sempre que a 30 de setembro de cada ano, a taxa de utilização da quota de espadarte relativa ao Oceano Atlântico a Norte de 5º N seja inferior a 70%, a pesca daquela espécie pode ser aberta às embarcações registadas no continente, apenas às que têm quota atribuída.

As embarcações registadas em portos do continente, mas que sejam titulares de licença para operar com palangre de superfície no Oceano Atlântico a Norte de 5º N, apenas podem capturar espadarte como captura acessória, sendo a quantidade máxima desta espécie permitida a bordo igual a 5% do peso das capturas retidas a bordo, ou a um exemplar caso o peso deste ultrapasse aquele valor.
Dois terços dos incêndios investigados este ano tiveram origem humana

Fonte: expresso.pt

De acordo com um relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, entre 1 de janeiro e 15 de outubro, foram investigados 8640 fogos e em 5627 casos foi possível determinar a causa. Destes, 63% tiveram origem humana.

Em 29% dos casos, tratou-se de incendiarismo (fogo posto), e 34% advieram de queimas de pasto, sobras agrícolas, lixo e fogueiras.
Até meio deste mês, foram registados 10 841 incêndios rurais pelo país, consumindo 41 622 hectares de mato e floresta. Foram investigados 8640 fogos e em 5627 foi possível determinar a causa.

Estes dados constam de um relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Além da intervenção humana, foram ainda registadas como causas de incêndios a queda de raios (3%), transportes e linhas de comunicações (6%), e uso de máquinas (6%). Os reacendimentos foram responsáveis por 10% dos fogos com causas apuradas.

Setembro foi o mês com o maior número de incêndios (2344). Julho teve a maior área ardida (14 034 hectares).

 

Preço da carne de porco a caminho da maior subida em 15 anos

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt

A China, o maior consumidor mundial de carne de porco, já perdeu 40% dos seus animais devido à peste suína africana. Isto levou a China a importar mais carne de porco, provocando um disparo dos preços no mercado mundial.

As crises originadas pela doença das “vacas loucas” e da “gripe A” tornaram a carne de porco na mais consumida globalmente, com um aumento constante nos últimos 15 anos.

A mais recente crise no setor da alimentação é a peste suína africana que está a aniquilar milhões de porcos pelo mundo todo, em particular na China. Com a procura por carne de porco a aumentar, os preços da carne de porco dispararam a nível global, com o preço da carne suína a aumentar 120% na China, segundo a Bloomberg.

Na Europa, os preços das carcaças subiram 31%, com os preços dos leitões a dispararem 56% no último ano. Segundo dados das Nações Unidas, a carne de porco prepara-se para a maior subida desde 2004.

O mercado alimentar chinês tem um valor estimado de 118 mil milhões de euros, e a crise da carne suína, vai fazer com que a grande potência asiática tenha que importar grande parte da carne que quer consumir, fazendo com que os preços disparem descontroladamente.

 

*Artigo publicado em parceria com a Rádio Foia. O programa «Diário da Agricultura e Pescas» está no ar de segunda a sexta-feira às 7h00 e às 21h00

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